Tudo o que você precisa saber sobre a Prova Discursiva do Concurso PF Administrativo 2025
- professoramarisafr
- 28 de abr.
- 4 min de leitura
A etapa da prova discursiva no Concurso da Polícia Federal - Administrativo 2025 é uma peça-chave para quem almeja conquistar uma das vagas. Diferentemente do que muitos pensam, não basta escrever bem: é preciso escrever estrategicamente, dentro das regras rígidas estabelecidas em edital. Neste artigo, vamos destrinchar todos os aspectos da prova, desde o formato, passando pelos critérios de correção, até dicas práticas para sua preparação — tudo estritamente baseado no edital oficial.

Estrutura da Prova Discursiva
A prova discursiva consistirá na elaboração de um texto dissertativo de, no máximo, 30 linhas. Essa exigência de tamanho já delimita um dos primeiros grandes desafios: ser conciso e objetivo, sem perder a profundidade argumentativa.
O tema da redação variará conforme o cargo pretendido:
Para nível médio (Agente Administrativo), o tema abordará assuntos de Atualidades, ou seja, questões relevantes que impactam a sociedade contemporânea — como saúde pública, economia, política, educação, segurança, meio ambiente e tecnologia.
Para nível superior, o tema será relacionado diretamente aos Conhecimentos Específicos da respectiva área de atuação — por exemplo, Administração, Serviço Social, Enfermagem, Contabilidade, entre outros.
A pontuação máxima da prova discursiva é de 20,00 pontos, sendo esta avaliação de caráter eliminatório e classificatório. O candidato que não atingir a nota mínima de 10,00 pontos será automaticamente eliminado do concurso.
Importante observar que a prova será manuscrita, utilizando caneta esferográfica de tinta preta e corpo transparente. Qualquer rasura, fuga ao tema, desrespeito ao número máximo de linhas ou ilegibilidade poderá resultar na anulação da resposta.
Critérios de Avaliação: Como Será Corrigida a Prova?
A correção da prova discursiva será realizada em duas frentes complementares:
1. Avaliação do Conteúdo (Nota de Conteúdo – NC)
Nesta etapa, serão analisados:
O domínio do assunto: O candidato deverá demonstrar conhecimento adequado sobre o tema proposto, trazendo informações pertinentes, atualizadas e corretas.
A capacidade de argumentação: Espera-se que o texto seja logicamente organizado, com ideias bem desenvolvidas, articuladas entre si de maneira coesa e coerente.
O atendimento à proposta de redação: Fugas ao tema ou à estrutura dissertativa serão penalizadas severamente.
O conteúdo é o coração da redação: é nele que o examinador irá avaliar se o candidato é capaz de interpretar a proposta, estruturar uma tese e defendê-la com clareza.
2. Avaliação do Domínio da Modalidade Escrita (Correção Gramatical)
Paralelamente, será verificada a qualidade da expressão escrita, considerando:
Ortografia e acentuação;
Morfossintaxe (uso correto dos tempos verbais, concordância, regência, pronomes etc.);
Propriedade vocabular (uso adequado e preciso do vocabulário).
Cada erro identificado na prova terá impacto direto na nota final. A fórmula de cálculo da nota é:

Se o resultado for negativo, a nota atribuída será zero. Além disso, se o texto for considerado ilegível, fugir do tema ou simplesmente não for escrito, também será atribuída nota zero.
Procedimento de Correção
A correção será feita, no mínimo, por dois examinadores, garantindo maior imparcialidade e rigor técnico. Se houver divergência significativa entre as notas atribuídas, o edital prevê mecanismos para ajuste, buscando assegurar a justiça no julgamento.
O Que Estudar para a Prova Discursiva?
A preparação para a prova discursiva deve ser feita com foco absoluto no conteúdo temático e na técnica de redação.
Para candidatos de nível médio, é imprescindível acompanhar, com olhar crítico, temas contemporâneos como:
Crises humanitárias e imigração;
Avanços e desafios da tecnologia;
Questões ambientais e sustentabilidade;
Reforma política e social no Brasil;
Tendências econômicas globais e seus impactos nacionais.
A proposta pode envolver a necessidade de apresentar causas, consequências e possíveis soluções para problemas da atualidade.
Já para os candidatos de nível superior, o estudo deve se concentrar nos conhecimentos específicos de cada área, de acordo com o conteúdo programático exigido para o cargo. Um administrador, por exemplo, pode ser chamado a dissertar sobre gestão pública, enquanto um assistente social poderá discutir políticas públicas de assistência social.
Além do conteúdo, é fundamental praticar a estrutura dissertativa tradicional:
Introdução: apresentação clara do tema e da tese;
Desenvolvimento: construção de argumentos organizados em parágrafos distintos, com exemplos, dados ou teorias de apoio;
Conclusão: reafirmação da tese e proposta de encaminhamento, se pertinente.
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