Tudo sobre a prova de redação do TJ-SP: o que você precisa saber para conquistar a sua vaga
- professoramarisafr
- 7 de ago.
- 3 min de leitura
Quando se fala em concursos públicos, muitos candidatos focam todas as energias nas provas objetivas. Mas, no concurso do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), há um detalhe que separa os bons candidatos dos aprovados: a prova de redação. Ela não é apenas um teste de português — é um filtro rigoroso que avalia sua capacidade de argumentar com clareza, lógica e correção gramatical.

Formato da prova
A prova discursiva do TJ-SP é dissertativa-argumentativa em prosa, elaborada a partir de uma coletânea de textos motivadores. Isso significa que você receberá alguns textos de apoio (com informações, opiniões, dados ou citações) para inspirar seu raciocínio. Atenção: esses textos não devem ser copiados, mas podem servir como ponto de partida para sua argumentação.
Pontuação: de 0 a 40 pontos.
Mínimo para aprovação: 20 pontos (algumas modalidades de cota têm corte de 16 pontos).
Duração: aplicada junto à prova objetiva, no mesmo bloco de tempo (5 horas para tudo).
Tema: sempre atual e de relevância social, mas com abordagem compatível com o cargo.
Critérios de correção
A banca (VUNESP) avalia quatro aspectos centrais:
Tema e abordagemSua redação deve atender integralmente ao tema proposto. Fugir do tema significa nota zero, mesmo que o texto esteja impecável na gramática.
Estrutura e coerênciaO formato exigido é o dissertativo-argumentativo: introdução (com tese clara), desenvolvimento (argumentos bem encadeados) e conclusão (síntese coerente). A sequência lógica das ideias é determinante para uma boa pontuação.
Uso da línguaAqui entram ortografia, acentuação, concordância, regência, pontuação, escolha lexical e adequação ao registro formal.
CoesãoÉ a cola que une as partes do texto: conectores, substituições lexicais, pronomes, referências internas. Um texto “picotado” perde pontos mesmo que o conteúdo seja bom.
Regras formais e detalhes que não se pode ignorar
Escrita manuscrita com caneta esferográfica preta.
Rascunho é opcional e não é corrigido — só vale o texto final.
Título não conta na avaliação.
Mais de 20 linhas é o ideal. Textos com 15 linhas ou menos sofrem penalização.
Cópia dos textos de apoio reduz nota e, se for predominante, anula a redação.
O que zera a sua redação
Fugir totalmente do tema ou gênero solicitado.
Inserir identificação (nome, assinatura, rubrica).
Escrever em outra língua.
Letra ilegível.
Texto em branco.
Impropérios ou formas que indiquem recusa em realizar a prova.
Produzir 7 linhas ou menos.
Copiar integralmente (ou quase) os textos motivadores.
Estratégia para treinar
Leia e interprete o tema com atenção: sublinhe palavras-chave e identifique a pergunta central.
Construa uma tese clara: ela deve responder à questão proposta de forma direta.
Planeje os argumentos: cada parágrafo do desenvolvimento deve defender um ponto diferente, sempre ligado à tese.
Use repertório pertinente: dados, fatos, exemplos ou citações que reforcem sua linha de raciocínio.
Revise: corrija erros gramaticais, melhore a coesão e certifique-se de que não deixou informações desconexas.
Exemplo de tempo de prova
15 min: leitura da coletânea e definição da tese.
40 a 50 min: produção do texto definitivo.
10 min: revisão e ajustes finais.
Lembre-se: a redação é parte eliminatória. Não adianta gabaritar a objetiva se a discursiva não atingir o mínimo exigido.
No TJ-SP, a redação é mais que um detalhe — é uma vitrine da sua capacidade de comunicação, clareza mental e atenção às normas da língua portuguesa. Dominar sua estrutura, entender o que a banca quer e evitar os erros fatais é o caminho para não apenas ser aprovado, mas se destacar.
Se você quer treinar com segurança, com correções humanizadas e explicações claras sobre cada ponto perdido, o Letras & Linhas pode ser o diferencial na sua preparação. Aqui, cada redação é corrigida com atenção aos critérios da banca e foco em fazer você evoluir a cada texto.




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